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RELATÓRIO DA PESQUISA

The Cyber-Resilient CEO

A confiança com que os CEO estão a assumir a cibersegurança

10 MINUTOS DE LEITURA

3 outubro 2023

Resumo

  • Os CEO estão a par das ameaças dos ciberataques às organizações, mas não têm confiança que as suas organizações consigam evitá-los ou minimizá-los.
  • O nosso estudo revela um grupo de CEO confiantes e ciber-resilientes que avaliam a segurança de forma holística e obtêm mais valor do que os pares.
  • Destacamos cinco medidas que os CEOs devem adotar para tornar reduzir risco, adotando a ciber-resiliência como parte importante da sua transformação.

As complexidades das ciberameaças

Quando perguntámos aos CEO que forças disruptivas estão a criar ciber-vulnerabilidades nas suas organizações, eles identificaram:

  • Inovação tecnológica: mais de metade (52%) dos CEO afirmam que o rápido ritmo da inovação tecnológica é o maior risco para os ciberataques, com 86% a afirmar que a ciberconfiança e a resiliência face às tecnologias emergentes, como a IA generativa e a computação quântica, são muito relevantes para as suas organizações.
  • Disrupção da rede de distribuição: cerca de metade (51%) dos CEO mencionam a rede de distribuição como o segundo maior risco externo, realçando as vulnerabilidades da cadeia de valor das organizações globais.
  • Vulnerabilidades ambientais: a maioria (90%) dos CEO reconhece a associação e as vulnerabilidades face às alterações e iniciativas ambientais.

Estar preparado para os riscos

O reconhecimento das perdas financeiras, dos danos reputacionais e das disrupções operacionais que advêm dos ciberataques estão a gerar uma crescente noção de urgência:

  • Os custos do cibercrime global aumentaram de 3 biliões de USD em 2015 e espera-se que cheguem aos 10,5 biliões de USD anuais até 2025, o tamanho da terceira maior economia mundial, a seguir aos EUA e à China, de acordo com um estudo publicado pela Security Ventures.
  • A maioria (96%) dos CEO sabe que a cibersegurança é fundamental para a evolução das organizações, mas só 33% têm conhecimentos sólidos do crescente panorama das ciber-ameaças.
  • Apenas 33% dos CEO concordam vivamente que têm conhecimentos sólidos do crescente panorama das ciberameaças, o que faz com que muitos não saibam lidar eficazmente com os riscos, sendo que as rápidas inovações digitais, como a IA generativa, vão, provavelmente, introduzir novas formas de complexidade.

A maioria (96%) dos CEO sabe da importância da cibersegurança como fundamental para a evolução das organizações, mas só 33% têm conhecimentos sólidos do crescente panorama das ciberameaças.

CEO ciber-resilientes

O nosso índice de ações para CEO ciber-resilientes, que inclui 25 práticas que medem a ciber-resiliência, identificou um pequeno grupo (5%) de CEO que lidera a resiliência à cibersegurança. Este grupo, a que chamamos CEO ciber-resilientes, avaliam a cibersegurança de forma ampla nas suas organizações, que inclui talento, inovação, sustentabilidade e clientes.  

Os CEO ciber-resilientes agem com confiança e conseguem detetar, conter e remediar as ameaças mais depressa. Os seus custos com violações são 2x a 3x mais baixos do que os seus pares. Este grupo adota estratégias transversais às organizações para reinventar as suas funções e unidades de negócio e incorporam a segurança nas suas estratégias desde o início.

Como resultado desta abordagem, os CEO ciber-resilientes obtêm, em média, um maior valor empresarial do que os seus pares.

2X-3X

Menos custos com violações do que os seus pares

16%

Maior crescimento de receitas incrementais

21%

Mais melhorias à redução de custos

19%

Melhorias em balanços mais saudáveis

Cinco medidas dos CEO ciber-resilientes

Ao seguir as cinco medidas abaixo, os CEO podem deixar de ver a cibersegurança como uma função puramente técnica, a cargo apenas do departamento de TI, e passar a considerá-la uma prioridade em toda a empresa, criando processos de comunicação e responsabilização, desde a direção ao conselho administrativo.

  1. Estratégia: incorporar a ciber-resiliência na estratégia da empresa desde o início.
  2. Talento e cultura: estabelecer uma responsabilização partilhada pela cibersegurança em toda a empresa.
  3. Tecnologia: proteger o núcleo digital que tem uma posição central na empresa.
  4. Ecossistemas: alargar a ciber-resiliência além das fronteiras e dos silos organizacionais.
  5. Resiliência contínua: adotar a ciber-resiliência de forma contínua, para se manter à frente das ameaças.

>70%

apoiam a cibersegurança como capacitadora estratégica para as organizações

62%

cultivam ativamente uma cultura em que a cibersegurança é a principal prioridade

76%

pretendem aumentar o orçamento de cibersegurança para tecnologias emergentes

64%

promovem uma abordagem ao risco transversal à empresa para proteger ativos e operações

60%

melhoram os referenciais de desempenho cibernético para estarem a par do panorama das ameaças em constante evolução

Os CEO confiantes assumem o controlo da cibersegurança

Perante as atuais complexidades das ciberameaças, a cibersegurança tem de ser prioritária para os CEO. É esta que mantém o funcionamento estável da atividade comercial, ajuda as organizações a melhorar o desempenho e protege as relações com clientes e fornecedores. Os CEO que ignorem a importância da cibersegurança expõem as suas organizações a mais riscos.

Descubra o que os CEOs podem fazer para minimizar o risco, ao tornar a ciber-resiliência como parte importante da sua transformação.

AUTORES

Paolo Dal Cin

Global Lead – Accenture Security

Valerie Abend

Global Cyber Strategy Lead – Accenture Security

Rachel Barton

Senior Managing Director – Accenture Strategy

Yusof Seedat

Global Research Lead – Accenture Security