Skip to main content Skip to footer

RELATÓRIO DA PESQUISA

O CEO ciber-resiliente

Como os CEOs assumem a responsabilidade pela cibersegurança

TEMPO DE LEITURA: 10 MINUTOS

27 outubro 2023

Resumo

  • Os CEOs conhecem as ameaças dos ciberataques; no entanto, falta-lhes confiança na habilidade de suas organizações para impedir ou minimizar tais ataques.
  • Nosso estudo encontrou um grupo de CEOs ciber-resilientes que analisam a cibersegurança holisticamente e alcançam maior valor de negócio do que seus pares.
  • Use este guia prático para descobrir as cinco ações que os CEOs podem empreender para colocar a ciber-resiliência no coração dos esforços da reinvenção. 

Complexidades das ameaças cibernéticas

Quando perguntamos aos CEOs sobre forças disruptivas que estão criando vulnerabilidades cibernéticas em suas organizações, eles identificaram:

  • Inovação tecnológica: Mais da metade (50%) dos CEOs elencou o ritmo acelerado da inovação tecnológica como o maior risco para os ciberataques – com 86% classificando confiança e resiliência cibernéticas para as tecnologias emergentes, como IA generativa e computação quântica, como altamente relevantes para suas organizações.

  • Ruptura na supply chain: Em torno de metade (51%) dos CEOs listou a cadeia de suprimento como o segundo risco externo mais alto, sublinhando as vulnerabilidades da cadeia de valor nas empresas globais.

  • Vulnerabilidades ambientais: Uma maioria (90%) de CEOs indicou a associação com mudanças e iniciativas ambientais e a vulnerabilidade que advêm delas.

Preparados para o risco

Reconhecimento das perdas financeiras, danos à reputação e disrupções operacionais que podem surgir dos ciberataques alimentam o crescente sentimento de urgência:

  • Os custos globais dos cibercrimes subiram de US$ 3 trilhões em 2015 e estima-se que alcancem US$ 10,5 trilhões anualmente em 2025 – o tamanho da terceira maior economia mundial, atrás de EUA e China, segundo pesquisa publicada pela Security Ventures.

  • Uma maioria (96%) de CEOs entende a importância da cibersegurança, revelando que ela é uma capacitadora-chave para crescimento organizacional, estabilidade e competitividade.

  • Apenas 33% dos CEOs concordam fortemente que detêm conhecimento profundo do panorama das evolutivas ameaças cibernéticas, deixando muitos sem saber como enfrentar os riscos. E as velozes inovações digitais, como a IA generativa, deverão introduzir novas formas de complexidade.

A maioria (96%) dos CEOs reconhece a importância da cibersegurança como uma capacitadora-chave para os negócios, mas apenas 33% têm profundo conhecimento do panorama das evolutivas ameaças cibernéticas.

O CEO ciber-resiliente

Nosso índice de ações do CEO ciber-resiliente, que reúne 25 práticas que medem a ciber-resiliência, identificou um pequeno grupo (5%) de CEOs que lideram a resiliência da cibersegurança. Este grupo – que chamamos de CEOs ciber-resilientes – usa uma lente mais ampla para analisar a cibersegurança em suas organizações, incluindo talento, inovação, sustentabilidade e clientes.

CEOs ciber-resilientes agem com confiança e podem detectar, conter e responder a ameaças mais rapidamente – os custos das violações que sofrem são cerca de 2x a 3x mais baixos do que os dos seus pares. CEOS ciber-resilientes adotam estratégias na empresa inteira a fim de reinventar suas funções e unidades de negócio e incorporam segurança em suas estratégias desde o primeiro momento. 

Como resultado desta abordagem, CEOs ciber-resilientes, em média, alcançam maior valor de negócio do que seus pares.

2X-3X

Custos mais baixos pelas violações do que seus pares

16%

Crescimento incremental de receitas mais alto

21%

Mais melhorias na redução de custos

19%

Melhorias mais saudáveis no balanço

Cinco ações do CEO ciber-resiliente

Ao implementar as cinco ações a seguir, os CEOs podem deslocar a visão da cibersegurança como uma função puramente técnica – executada apenas pela área de TI – e elevá-la para uma prioridade de toda a organização – estabelecendo processos para reportar e responsabilizar desde a C-suite até o board.

  1. Estratégia: Incorpore ciber-resiliência na estratégia da empresa desde o começo.
  2. Talento e cultura: Estabeleça responsabilidade compartilhada pela cibersegurança em toda a organização.
  3. Tecnologia: Garanta a essência digital no cerne da organização.
  4. Ecossistemas: Estenda a ciber-resiliência além dos limites organizacionais e dos silos.
  5. Resiliência contínua: Abrace a ciber-resiliência permanente para se manter adiante das ameaças.

>70%

endossam a cibersegurança como uma capacitadora estratégica para a empresa

62%

cultivam ativamente uma cultura de cybersecurity-first

76%

têm intenção de reforçar seu budget de cibersegurança para as tecnologias emergentes

64%

promovem uma abordagem de risco na empresa toda para proteger ativos e operações

60%

integram benchmarks de desempenho cibernético a fim de manter o ritmo com o cenário das ameaças evolutivas

 

CEOs confiantes assumem a responsabilidade pela cibersegurança

Diante das complexidades das ameaças cibernéticas de hoje, a cibersegurança precisa ser uma prioridade dos CEOs. Ela mantém as operações funcionando suavemente, ajuda as organizações a otimizarem o desempenho e garantem as relações com clientes e fornecedores. CEOs que marginalizarem a cibersegurança expõem suas organizações a mais riscos.

Faça o download do estudo para explorar como os CEOs podem minimizar riscos e colocar a ciber-resiliência no coração de seus esforços de reinvenção.

ESCRITO POR

Paolo Dal Cin

Global Lead – Accenture Security

Valerie Abend

Global Cyber Strategy Lead – Accenture Security

Rachel Barton

Senior Managing Director – Accenture Strategy

Yusof Seedat

Global Research Lead – Accenture Security