O otimismo dos executivos portugueses em relação ao futuro das suas organizações é contrastante com as suas expectativas de evolução da economia local e mundial. Este otimismo é potenciado pela previsão de aumento das receitas, do lucro e da força de trabalho. Este aumento de performance ocorrerá também através da redução dos custos, que é referida como sendo a principal alavanca de melhoria da competitividade das organizações.
A estratégia de investimento das empresas em Portugal vai caracterizar-se, em termos operacionais, pelo aumento do volume de investimento maioritariamente em infraestruturas físicas e em tecnologias. Quanto à sua expansão, o investimento vai centrar-se em estratégias de crescimento orgânico nos mercados locais, através de modelos totalmente controlados.
Relacionadas com a atual conjuntura macroeconómica, as principais preocupações dos executivos portugueses são a volatilidade do preço das commodities, as restrições regulatórias e o aumento do protecionismo nas respetivas indústrias. Como tal, mais de metade não espera um aumento significativo da concorrência enfrentada.
A estratégia digital das empresas portuguesas tem-se centrado no aumento da eficiência dos processos e na redução de custos, por oposição à criação de novas oportunidades de crescimento e de novas formas de chegar ao cliente. No entanto, os executivos portugueses acreditam que o digital irá ajudar as suas organizações a satisfazer as necessidades dos clientes e a aumentar a agilidade operacional das organizações.
A evolução da performance das organizações portuguesas é vista com otimismo, esperando-se aumentos de receitas e de lucros e uma maior eficiência na estrutura de custos. O investimento irá também aumentar, tendo a eficiência operacional e expansão orgânica nos mercados locais como principais focos. O digital assume um papel cada vez mais relevante a nível estratégico para o atingir destes objetivos e aumento da competitividade das organizações..