O imperativo da nuvem nos serviços de saúde
May 19, 2021
May 19, 2021
Há dois anos, as organizações do setor de saúde ainda estavam experimentando a nuvem pública. Agora, trabalham na migração dos sistemas legados para a nuvem, e transformam dados e aplicações por meio de recursos que não estão disponíveis em suas soluções atuais de infraestrutura.
À medida em que as prioridades comerciais e as exigências dos consumidores mudam, as tecnologias modernas baseadas na nuvem ganham uma importância sem precedentes para o setor de saúde. No entanto, aumentar a escala da nuvem pode ser complexo. A indústria de saúde está em plena transformação. E um ambiente híbrido na nuvem pode resolver vários desafios do setor.
Mas como um setor historicamente avesso ao risco pode fazer essa mudança com a agilidade necessária? Ao superar as limitações da tecnologia e por promover a integração natural entre os mundos internos e externos, a nuvem permite criar um ambiente no qual as pessoas, sistemas e parcerias expandam seu potencial e gerem valor.
O caminho futuro dos serviços de saúde passa pela nuvem pública. O DATASUS, do Ministério da Saúde, utiliza a nuvem pública em conceito multinuvem como arquitetura para a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS).
Quatro motivos importantes justificam ações urgentes do setor de saúde para desenvolver e implantar uma estratégia na nuvem. A questão não é mais “por que” a saúde precisa da nuvem: a questão é como aumentar a escala da nuvem num momento em que a dinâmica do setor muda rapidamente.
A nuvem está no radar de líderes que focam em benefícios estratégicos, como aumento da segurança e integração dos ambientes internos e externos.
Os fornecedores de serviços na nuvem querem expandir os serviços oferecidos ao setor de saúde para além das aplicações essenciais de TI.
A migração em larga escala para a nuvem pode representar uma economia anual de 20% a 40%.
Na nuvem pública, o padrão é recusar acesso – o que aumenta a segurança como um todo.
A intenção de aumentar a escala da nuvem é uma coisa; outra coisa bem diferente é agir para que isso aconteça. Para aumentar os investimentos na nuvem pública, as empresas do setor de saúde precisam responder a três perguntas comuns:
É preciso ter um novo modelo, que considere a operação na nuvem. Esse novo modelo é necessário para fomentar a colaboração entre diferentes áreas comerciais e de TI, que costumavam trabalhar de forma isolada. Sem a dose certa de participação da liderança e de diferentes áreas, as organizações não conseguirão atingir todo o potencial da nuvem, e terão dificuldades para se transformar.
Modernizar sistemas legados é um processo caro e complexo. No entanto, as empresas do setor de saúde não devem se assustar diante de um desafio tão grande. A estratégia mais sensata é concentrar os esforços na modernização de processos essenciais, cuja transformação é prioritária. Não é preciso fazer tudo de uma vez só.
O trabalho agressivo das empresas de saúde para atingir suas estratégias de nuvem exige, necessariamente, a participação da liderança, para além dos executivos de TI, de modo a apoiar a transformação. O “comprador” não é mais apenas o CIO ou um líder de infraestrutura. E a justificativa comercial não se resume mais apenas a custos: ela está relacionada ao crescimento e ao valor da empresa como um todo.
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