Uma infraestrutura que está "sempre-preparada" precisa de uma base sólida e estável, se o objetivo é liberar valor comercial e inovação hoje, ou preparar a organização para continuidade na nuvem amanhã. De qualquer forma, as empresas precisam evoluir de uma disciplina de infraestrutura orientada a hardware e de capital intensivo, para uma disciplina inteligente definida por software.

A Accenture usa a abordagem estabilize-otimize-transforme para quebrar sistematicamente as várias barreiras que as organizações enfrentam. O tempo de cada etapa é flexível. Assim, uma empresa pode aproveitar os benefícios da estabilidade e da otimização hoje e, em seguida, iniciar uma transformação no momento de sua escolha.

Aqui estão algumas considerações importantes para as empresas que procuram resolver o desafio da infraestrutura de TI:

O foco da tecnologia de nuvem corporativa era a nuvem pública. Os líderes, hoje, reconhecem que devem alavancar de forma contínua os recursos – abrangendo o todo, desde várias nuvens públicas até computação de borda no dispositivo. Aqueles que podem aproveitar a continuidade da nuvem estão usando-a não apenas como um destino único e estático, mas como um modelo operacional futuro. Eles fazem isso equilibrando público, privado, híbrido, co-localização, multinuvem e borda com práticas avançadas. Nem toda organização pode optar por expandir para a nuvem de forma contínua, mas lembre-se de que, mesmo que você opte por não migrar significativamente para a nuvem, ainda precisará gerenciar sua infraestrutura de maneira semelhante. Para aqueles que optam por explorar as oportunidades da continuidade da nuvem, seu ambiente deve ser projetado para suportá-la. Não existe uma abordagem única para todos, mas alguns elementos centrais precisam estar em vigor para aproveitar o valor "Contínuo".

As organizações líderes reconhecem que o valo não vem da infraestrutura em si, mas do que ela habilita. Para a TI corporativa, isto significa adotar uma abordagem centrada no usuário, em aplicativos e em dados. Dessa forma, uma organização pode sair do datacenter e definir a melhor zona de destino da infraestrutura para cada aplicativo ou conjunto de dados, levando em consideração o potencial de valor e o custo da migração. A metodologia "Sete Rs" da Accenture é nossa estrutura para orientar essas decisões. A infraestrutura híbrida é o resultado inevitável dessa abordagem centrada nos negócios, para a TI corporativa. Estamos em um mundo híbrido, de várias nuvens, e as empresas precisam de uma infraestrutura híbrida para corresponder.

Com mais cargas de trabalho baseadas em nuvem e quantidades maiores de dados fluindo por toda a empresa, a rede pode se tornar um gargalo. A boa notícia é que as redes estão cada vez mais automatizadas, integradas e definidas por software. Em particular, a tecnologia SD-WAN vem transformado redes em plataformas, permitindo que sejam configuradas e gerenciadas de forma mais rápida, automatizada, eficiente e ágil. Com o 5G também pronto para permitir conectividade celular aprimorada e capacidade de rede privada, as empresas terão uma variedade de opções ágeis, à medida que repensam suas redes. Conforme as organizações se adaptam ao modelo de local de trabalho pós-COVID “em todo lugar, em qualquer lugar”, essa agilidade será essencial.

A infraestrutura empresarial tem implicações para todas as dimensões do novo local de trabalho híbrido – o humano, o físico e o digital. O objetivo é usar o crescimento da computação e dos volumes de dados para reduzir o atrito no local de trabalho e fornecer insights aos trabalhadores no momento certo por meio dos dispositivo e plataformas certas. As organizações líderes já levam a automação para as massas e dão mais controle ao indivíduo. Outras adotam um modelo de “melhoria de processo como serviço”, por meio de um hub centralizado ou provedor externo. A atuação contínua também pode ser usada para capacitar indivíduos de novas maneiras, desde acesso habilitado por smartphone a espaços físicos e digitais, até experiências de realidade aumentada e espaços de trabalho digitais integrados que oferecem aos funcionários tudo o que precisam para fazer seu trabalho em um único ambiente.

É preciso de uma forma radical de pensar tanto da plataforma de gerenciamento quanto do modelo operacional. As plataformas de gerenciamento ajudam a manejar ambientes de nuvem com segurança e conformidade mais rígidas e maior transparência em diferentes componentes, mas acreditamos que as empresas devem ir além. Ao evoluir o conceito de uma plataforma de gerenciamento de nuvem para um Painel/Plano de Controle Contínuo, é possível estender sua estratégia além de um foco tecnológico para abranger toda a complexidade da empresa. Isso inclui os processos para criar e consumir os recursos da Nuvem Contínua, bem como as habilidades das pessoas que os utilizam. Com um plano de controle, as organizações podem desbloquear novos modelos operacionais ágeis que aceleram os ciclos do conceito ao dinheiro, e permitem melhores experiências para clientes e funcionários. Em resumo: um Painel/Plano de Controle Contínuo oferece o melhor dos dois mundos: a estabilidade que é essencial para controlar os custos e a agilidade que é fundamental para o crescimento e a inovação futuros.