Uma visão humana da tecnologia
November 25, 2021
November 25, 2021
“Eu já cheguei a dizer que, definitivamente, não seguiria uma carreira na área de tecnologia, apesar de sempre ter tido afinidade, e quando criança, afirmava que seria Web Designer. Quando penso na minha trajetória, até então, diria que os meus caminhos não foram nada previsíveis.
O meu Ensino Médio era integrado ao Técnico em Informática, e foi a partir daí que eu passei a estar mais inserida nesse universo. Porém, apesar de meu primeiro contato com a programação ter sido nessa época e de ter um bom desempenho em disciplinas técnicas, eu acreditava não pertencer a essa área. Comentários negativos, inseguranças, comparações, tudo isso fazia com que eu não desejasse seguir carreira em tecnologia. Por ser nascida e criada no interior do sertão nordestino, por muito tempo eu ouvi que esse tipo de carreira não teria futuro na minha realidade.
Após o ensino médio, passei a ministrar aulas de inglês, e enquanto estava em um treinamento preparatório para o exame TOEFL, um professor de uma das minhas disciplinas técnicas da época me incentivou a cursar algo relacionado a Tecnologia. Depois de pensar a respeito, fazer alguns cursos online e pesquisar acerca das opções de carreira, eu finalmente decidi seguir essa área.
Durante o curso, descobri minha inclinação por disciplinas relacionadas a lógica e programação. A partir daí, participei de projetos, fiz estágio e me apaixonei pelo desenvolvimento de softwares. Infelizmente, ser mulher em TI, muitas vezes, é extremamente desafiador. Há situações em que você é assediada, desrespeitada, tem sua capacidade desacreditada ou enfrenta situações que tendem reforçar a ideia errônea de não pertencimento. Compreender que os estereótipos estabelecidos não me limitavam e ter uma rede de apoio foi importantíssimo para que tais situações não me afetassem de forma permanente.
Busquei oportunidades de mentorias, cursos e eventos que ampliassem o meu networking. Conheci mais sobre a Accenture em um desses eventos voltados às mulheres da Tecnologia. Algo que me chamou bastante atenção foram os valores da empresa, a cultura de inclusão, independentemente de gênero ou quaisquer características, e o fato de ser uma das organizações que estão no Great Place to Work. O que pude atestar, depois de entrar na Accenture, ao presenciar a preocupação com a saúde mental das pessoas, o acompanhamento de carreira e as oportunidades de atuação nos mais diversos projetos. Tive acesso à vaga pelo LinkedIn e, atualmente, atuo como desenvolvedora de aplicações móveis.
Posso afirmar que sou muito grata a todas as pessoas que que contribuíram para o meu desenvolvimento. Fico muito feliz com a oportunidade de trabalhar com um time acolhedor, aprender com profissionais extremamente competentes e de ter aberta as linhas de comunicação com os mais diversos níveis da empresa. Apesar de não ter previsto muitos dos acontecimentos que me trouxeram até aqui, diria que a maioria fez com que eu enxergasse a tecnologia por uma perspectiva não somente técnica, mas verdadeiramente humana”.
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