Fortes e bons ventos para os profissionais de tecnologia no setor financeiro brasileiro
May 26, 2021
May 26, 2021
Por Raphael Araújo
Que tempos interessantes estes de transformação do setor financeiro brasileiro! Os bancos e seguradoras no Brasil sempre foram vistos pelo cidadão “comum” sob perspectivas bem antagônicas. Por um lado, foram inovadores na prestação de serviços ágeis aos clientes como a compensação rápida de cheques, transferências seguras e quase instantâneas de fundos por meio do Sistema Brasileiro de Pagamentos (SPB), plataformas de Internet Banking (IB’s) de dar inveja aos melhores bancos americanos ou europeus, envio de guinchos e serviços emergenciais a sua residência em até uma hora - serviços que até hoje as maiores seguradoras nos EUA ou Europa ainda não são capazes de prestar -, etc.
Por outro lado, eram também percebidos como instituições arcaicas, impenetráveis, escondidas atrás de jargões de difícil entendimento, fechadas para um nicho que sabia navegar no setor e trazer mais lucro do que todos os demais segmentos da economia. Felizmente, este cenário está mudando. E mudando para melhor, em uma velocidade impensável há alguns anos.
Digital Attackers: estrutura tecnológica e modelo digital
Os Digital Attackers eram bancos, wallets e seguradoras nascidos na era digital. Cloud Natives como ouvimos por aí. Portifólios com poucos produtos simples, quase autoexplicativos e que resolviam as nossas necessidades financeiras básicas e nos colocavam no “centro” da relação. Conquistaram milhões de clientes, ou “fãs” como alguns gostam de mencionar. Em alguns meses de operação viraram unicórnios - empresas com valor de mercado estimado em mais de 1 bilhão de dólares.
Abertura do Setor Financeiro
Na sequência, os agentes reguladores, ao contrário do que faziam em outras épocas menos auspiciosas, entraram apoiando e promovendo as agendas de inovação. Vieram as regulamentações das novas empresas de meios de pagamento eletrônico, o sistema de pagamentos instantâneos brasileiro (PIX) e as ambiciosas agendas de abertura dos bancos e seguradoras (Open Banking e Open Insurance). Estas iniciativas permitirão que FinTechs e empresas de todos os setores da economia criem soluções financeiras muito mais centradas nas necessidades dos seus clientes.
Bancões e Seguradoras
Neste cenário, nossas tradicionais “fortalezas” financeiras também estão se movimentando em uma velocidade difícil de acreditar! Primeiro criaram incubadoras, centros de inovação e apoio a startups para “respirarem” a cultura e os ecossistemas de inovação. Depois começaram a transformar suas estruturas organizacionais fortemente hierárquicas em “comunidades” ágeis (similares ao famoso “modelo Spotify”), orientadas aos clientes. E, mais recentemente, estão tomando decisões corajosas de “abandonarem” seus mainframes e seguirem em direção das nuvens!
Accenture: que venha a mudança!
Para os apaixonados por inovação e tecnologia, esta é a hora e setor para trabalhar. Na Accenture estamos desenvolvendo a interseção das mudanças nos modelos de negócios dos bancos e seguradoras com as inovações tecnológicas:
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